quarta-feira, 19 de maio de 2021

CORPO E HIGIENE DE QUEM PRATICA ATIVIDADE FÍSICA

Higiene é um termo utilizado para designar um conjunto de medidas e conhecimentos recorrentes na promoção e manutenção da saúde. O termo higiene tem origem na palavra grega hygies, que significa sadio, também está relacionado à deusa da mitologia grega Hígia. Tal divindade era considerada a protetora da saúde e do bem-estar orgânico.

A palavra higiene sempre esteve muito relacionada à especificação da higiene pessoal, ou seja, aos hábitos que promovem e mantêm a saúde do indivíduo. Como a saúde vai muito além do fato de não se estar doente, estando relacionada também ao bem-estar físico, mental e social, atualmente, a definição de higiene vai muito além, ganhando novos adjetivos e significados e, assim, vinculando-se também a um bem-estar maior.

Praticar atividade física é saúde e qualidade de vida.

A higiene é fundamental para proteger e melhorar a saúde e qualidade de vida.

Veja algumas dicas importantes:

• Realizar higiene facial e corporal, no banho, de preferência com sabão neutro;
• Escove os dentes, incluindo a língua;
• Escolha calçados e roupas certas, confortáveis;
• Alongue antes e depois da atividade física;
• Tenha uma alimentação saudável, frutas, saladas, verduras e de prato quente escolha proteínas, carnes, aves;
• Hidratar, tomar muita água, ao menos oito copos de água ao dia;
• Fazer proteção solar é indispensável, tenha sol ou não;
• Pratique atividade física com frequência.
A saúde é um bem que deve ser cuidado com zelo.
É necessário se apropriar da responsabilidade do cuidado contínuo da sua saúde, sabendo que manter o corpo saudável é melhor do que ter que se submeter a tratamentos para recuperá-lo depois.
Mesmo com serviços médicos, hospitalares e exames à disposição, você ainda é o maior responsável por sua saúde, por isso é preciso estar atento ao seu corpo e aos sinais que ele apresenta.

 

Fontes: http://blog.viasaudegi.com.br/como-deve-ser-higiene-de-quem-pratica-atividade-fisica/ / https://escolakids.uol.com.br/ciencias/tipos-de-higiene.htm

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Patinação Artística: história, conquistas e elementos da patinação

A Patinação Artística

A combinação entre esporte e arte encontrou seu grande exemplo na Patinação Artística no gelo. A modalidade, uma das mais antigas da história, é a campeã de audiência nos Jogos Olímpicos de Inverno e atrai grande número de torcedores em todo o mundo.

Estima-se que o ato de patinar no gelo exista há 3 mil anos e a combinação entre patinação e arte tenha surgido no Século 18. Contudo, foi no Século 19 que a Patinação Artística tomou forma graças ao trabalho do norte-americano Jackson Haines, que incorporou elementos da dança e do ballet em suas apresentações.

As primeiras competições surgiram em meados de 1880, e a ISU (União Internacional de Patinação) foi fundada em 1892. Quatro anos depois surgiu o Campeonato Mundial, disputado até hoje. A Patinação Artística também fez parte dos Jogos Olímpicos de Verão em 1908 e 1920 antes de ingressar na primeira edição dos Jogos de Inverno em 1924.

Hoje, a Patinação Artística é disputada em praticamente todos os continentes, incluindo o Brasil. Rússia, Estados Unidos e países europeus, como a Alemanha, são algumas das nações que se destacam no cenário internacional. 

O “kit” da Patinação Artística

Basicamente são dois equipamentos principais que um patinador artístico possui. A roupa, parte integrante dos componentes do programa, são feitos sob medida para se ajustarem não só ao corpo, mas também para combinar com toda a coreografia. Já os patins, feitos de couro, possuem uma lâmina de aço com toe pick, que nada mais é do que dentes na ponta para o atleta ter a tração necessária para executar seus saltos. A pista é na mesma medida da utilizada no hóquei, com 60x30 metros, mas sem qualquer marcação. Os atletas precisam utilizar toda a área de gelo para executarem seus programas.

Dicionário da Patinação Artística

Composição: nome dado aos elementos artísticos da apresentação, como música, figurino, coreografia etc.

Dança no Gelo: uma das modalidades da patinação artística, composto por um casal que executa elementos da Dança em suas apresentações. É a modalidade mais artística do esporte.

Free Skate: também conhecido como programa longo, é a segunda apresentação dos atletas e eles têm liberdade para executarem os elementos que desejarem durante suas coreografias.

Saltos: um dos elementos obrigatórios das apresentações. São seis tipos de saltos: salchow, axel, lutz, loop, toe loop e flip.

Short Program: nome da primeira apresentação dos atletas em uma competição, em que eles executam elementos obrigatórios em um período menor de tempo.

O Brasil na Patinação Artística

A prática da Patinação Artística no Brasil remete aos anos 1960, com a criação de pistas de gelo em shopping centers e feiras de eventos. Na década de 80, atletas que treinavam no país criaram diversos campeonatos nacionais para competirem e treinarem.

A filiação internacional só foi obtida em 2006 e, no ano seguinte, o Brasil participou de suas primeiras competições internacionais. De lá para cá, os atletas brasileiros participaram de diversos campeonatos internacionais, Mundiais Júnior e Senior, torneios continentais e, com Isadora Williams, de duas edições dos Jogos Olímpicos de Inverno.

Conquistas do Brasil na Patinação Artística

2007 – Brasil estreia em competições internacionais de pPatinação Artística no gelo, com Stephanie Gardner no Four Continents (26ª) e Simone Pastusiak na Universíade.

2008  - Brasil participa do Mundial Júnior de Patinação Artística com Kevin Alves, 36º, e Elena Rodrigues, 44ª.

2008 – Kevin Alves, 19º, e Stacy Perfetti, 30ª, representam o Brasil no Four Continents.

2009 – Brasil envia três atletas para o Four Continents: Kevin Alves, 16º, Alessia Baldo, 33ª, e Stacy Perfetti, 34ª.

2009 – Pela primeira vez o Brasil participa do Mundial Senior de Patinação Artística: Kevin Alves é o 37º entre os homens e Stacy Perfetti é a 51ª entre as mulheres.

2010 – Ice Brasil participa do Four Continents com quatro atletas: Kevin Alves, 17º no masculino, Elena Rodrigues, 35ª, Alessia Baldo, 36ª, e Simone Pastusiak, 38ª no feminino.

2010 – Após dois anos, Brasil participa do Mundial Júnior. Kevin Alves é o 19º e Isadora Williams é a 41ª.

2010 – No mesmo ano, Kevin Alves é o 27º no Mundial Senior de Patinação Artística.

2012 – Brasil retorna ao Four Continents após dois anos: Luiz Manella fica em 22º e Kevin Alves, em 23º na disputa masculina.

2012 – Luiz Manella e Isadora Williams, ambos na 16ª posição em suas categorias, participam do Mundial Júnior de Patinação Artística.

2012 – Isadora Williams é bronze no Golden Spin de Zagreb, a primeira medalha internacional do Brasil na categoria olímpica da patinação artística.

2013 – No Mundial Júnior, Luiz Manella é o 15º e Isadora Williams é a 26ª.

2013 – Brasil participa do Mundial Senior de Patinação Artística após três anos. Isadora Williams fica na 25ª colocação.

2014 – Isadora Williams é a primeira latino-americana classificada na Patinação Artística olímpica. Atleta terminou na 30ª posição em Sochi.

2015 – Isadora Williams recoloca o Brasil no Four Continents após três anos e termina na 18ª posição.

2015 – Isadora Williams conquista prata no Philadelphia Summer International, nos Estados Unidos.

2015 – CBDG realiza a primeira edição de seu Campeonato Brasileiro no Rio de Janeiro (RJ).

2016 – Brasil estreia na Dança no Gelo com Karolina Calhoun e Logan Leonesio. No ano seguinte, ela faz dupla com Michael Valdez.

2016 – Isadora Williams conquista mais duas medalhas de prata: Sportland Trophy e Santa Claus Cup, ambas na Hungria.

2016 – CBDG realiza a segunda edição de seu Campeonato Brasileiro no Rio de Janeiro (RJ).

2017 – Após quatro anos, Isadora volta a participar do Mundial Senior de Patinação Artística e fica na 30ª colocação.

2017 – Brasil conquista seu primeiro ouro em competições internacionais de Patinação Artística na categoria olímpica com a vitória de Isadora Williams no Sofia Trophy, na Bulgária. No mesmo ano, ela é prata no Volvo Open Cup, na Letônia.

2017 – Na sua terceira edição, Campeonato Brasileiro de Patinação Artística acontece em Gramado (RS).

2018 – Isadora Williams é a primeira latino-americana a avançar ao programa longo feminino nos Jogos Olímpicos de Inverno. Ela termina na 24ª colocação em PyeongChang.

2018 – No Mundial Senior de Patinação Artística, Isadora Williams é a 35ª colocada.

Elementos técnicos específicos e componentes Camel spin (CSp): 

Giro básico de um pé só, onde o torso do patinador e a perna livre ficam perpendiculares, ou seja, formando a letra T. Existem muitas variações neste spin diversas posições de corpo.


Choreographic sequence (ChSq): Elemento de combinação de passos ou de conexão de movimentos. Estas sequências têm o mesmo BV e são avaliadas de acordo com o GOE. Combination spin (CoSp): Uma combinação de spins inclui uma sequência de spins em diferente posições (upright/layback, camel, sit). 

Composition (CO): Onde os juízes avaliam o programa com um todo: uso do espaço, combinação de elementos, coordenação e sincronia com a música, graça, elegância, originalidade, etc.

Connecting/transitional elements: Uma variedadade de elementos básicos da patinação, que servem como transições e para preencher espaços e dar mais beleza ao programa. Não pontuam no BV por si só, mas são amplamente usados nos programas. Elementos comuns são spirals (avião), spreadeagles (meia lua), hydroblades (sonja), cantilevers, split jumps. 

Dance lift: Elemento do ice dance onde o patinador levanta a parceira e a tira do gelo, executando spins e passos. Ao contrário dos pares, onde a maioria dos levantamentos são acima da cabeça, no ice dance, os levantamentos limitam-se abaixo da altura da cabeça. Existem quatro tipos de dance lifts: straight-line lift, curve lift, rotational lift, e stationary lift. Dance lifts são elementos de BV 1-4 de acordo com a dificuldade.

Death spiral (Ds): Elemento exclusivo dos pares, onde o patinador, apoia-se em um toepick como pivot enquanto segura sua parceira por uma das mãos, e esta gira em torno dele, horizontalmente, paralela ao gelo. Death spirals são elementos de alto grau de dificuldade e pontuam de 1-4.


Edge jumps: São saltos sem auxílio de toepick, quando o patinador sai do gelo sem auxílio: salchow, loop e axel.



Jump sequence: Um pouco diferente de Jump Combination. Neste caso um passo ou uma transição aparece entre os saltos. O eixo de finalização do salto, não precisa ser necessariamente o mesmo da entrada do próximo salto. O BV corresponde a 80% da soma dos saltos na sequência. Esta sequência pode ter 3 saltos. O GOE é baseado numa escala de valores de saltos. 

Layback spin (LSp): Giro de um pé só, onde as costas do patinador, ficam arqueadas para trás ou para a lateral. Geralmente layback spins incluem braços para trás ou segurando a perna do ar.

Pair lift: Levantamento, elemento exclusivo dos pares, onde o patinador levanta a parceira acima de sua cabeça enquanto executa spins e outros elementos. Estes levantamentos tem alto valor de pontuação. 

Pattern dance: Sequência específica de passos no SD do ice dance. Esse "desenho" varia a cada temporada. Podem ser Rhumba, Paso Doble, Quickstep, Yankee Polka, Blues, Argentine Tango, waltz, etc.

Performance (PE): Neste caso, os juízes avaliam o programa como um todo, a parte artística, a dança, a sintonia, o envolvimento, a reação que causa no público e a postura e qualidade dos movimentos entre os parceiros.

Sit spin: Posição de spin onde o patinador se abaixa sobre um pé só e a perna livre, fica paralela ao solo, como se estivesse sentado. Existem muitas variações e combinações se sit spins Skating.

Skills (SS): Componente de pontuação do programa onde é avaliado o domínio dos conceitos básicos: eixos, precisão dos spins e passos, leveza, habilidade, velocidade, variação de direção de movimentos, etc.

Spiral: Elemento conhecido como avião, onde o patinador levanta uma das pernas para trás, acima da altura do quadril. Este elemento não tem pontuação, mas é amplamente usado em programas, principalmente femininos. 

Throw jump: Salto lançado. Elemento exclusivo dos pares, onde o patinador, lança a parceira para um salto. Throw jumps são os que mais valem pontos em competições de pares. Existem seis tipos.

Toe jumps: Saltos onde o patinador utiliza o topepick de um dos pés para sair do gelo. São eles: toe loop, flip, e o lutz (falei sobre flip e lutz aqui) 

Twist: Conhecido oficialmente como twist lift. Elemento exclusivo dos pares (eu costumo chamar os pares de duplas de levantamento), onde a parceira é lançada ao ar, e executa rotações antes de ser pega novamente pela cintura, por seu parceiro, e então é colocada no gelo sob um pé. Atualmente, os pares executam triplos e quádruplos twists. Quanto mais rotações da parceira no ar, maior o BV. Twists também é um elemento de alto valor de pontuação de 1-4. 

Twizzle: Elemento do Ice Dance, onde ambos patinadores, giram num pé só, lado a lado em sincronismo e alternam os movimentos agregando dificuldade. Geralmente executam sequeências de dois a três twizzles por programa, alternando as direções da rotação. Twizzles podem ser executados em solos e pares como transições de sequencia de passos, mas não contam como elementos individuais. Twizzles no ice dance são pontuados por grau de dificuldade 1-4. 

Upright spin (USp): Giro básico de um pé só, onde o torso do patinador fica na posição vertical para cima. A perna livre, pode ser no ar nas mais diversas posições ou em volta da perna de apoio. Upright spins incluem scratch spins, Biellmann spins, I-spins, Y-spins, etc.


Fontes: http://www.cbdg.org.br/modalidades/patinacao-artistica/  /  https://www.patinandoecantando.com.br/2018/02/glossario-da-patinacao-artistica.html


quinta-feira, 6 de maio de 2021

Crenças, Convicções e atitudes


 Todos temos crenças, todos acreditam em algo, mas poucos param ou já pararam para refletir sobre o quanto as suas crenças tem influenciado as suas ações, atitudes e resultados.

Define-se por crença a firme convicção e a conformidade com algo. A crença é a ideia que se considera verdadeira e à qual se dá todo o crédito, ou seja, crença é tudo aquilo que você realmente acredita, seja isso uma verdade real ou não.


A grande questão é o quanto estas crenças têm influenciado ou afetado de forma positiva ou negativa os seus resultados. Talvez você nunca tenha feito esta pergunta. Afirmo à você, saber a resposta a esta pergunta ajudará você a entender o porquê de seus resultados, sejam eles bons ou não.

Além de influenciar as nossas ações e interferir diretamente em nossos resultados, as nossas crenças podem se transformar em barreiras quando tornam-se o que chamamos de crenças limitantes ou limitadoras.

O QUE SÃO ESTAS CRENÇAS LIMITANTES?

São aquelas que nos atrapalham ou nos impedem de conquistar algo ou a tomar alguma atitude que é importante para o nosso desenvolvimento.

Henry Ford disse: “Se você pensa que pode ou se pensa que não pode, de qualquer forma você está certo.”

É uma questão de crença, se você acredita que pode, as suas atitudes e ações serão tomadas na direção de conseguir, e o contrário também é valido, se você não acredita que é capaz, as suas ações irão na direção de não conseguir.

(Texto de Luciano Bento)

DANÇA INDÍGENA: Aspectos e principais danças

 Aspecto cultural


dança indígena tem o objetivo de realizar rituais que podem ser por várias razões, como: fazer homenagem às pessoas mortas, agradecer pela colheita, pesca, além de outros motivos. 

Dessa maneira, entende-se que a dança indígena possui intenções diferentes de outras danças porque é uma prática que abrange rituais e costumes. 

A singularidade da dança indígena 


dança é uma ato artístico que envolve a expressão corporal, realizada por diversos movimentos. Essa ação pode ser acompanhada por música de diferentes ritmos. Dançarinos usam esse artifício para, na maioria das vezes, executarem apresentações sejam em teatros, ruas, ou em outros lugares.

Ao tratar da dança indígena entende-se que ela possui uma singularidade comparada a outras danças brasileiras ou qualquer outro estilo. Os índios realizam esse ato com o objetivo de praticar um ritual. Os intuitos são os mais variados, como: espantar maus espíritos, expulsar doenças, agradecer a colheita, a caça, marcar mudança de fase do jovem para a idade adulta, dentre outros motivos. 


                        A dança indígena objetiva realizar rituais. (Foto: Agência Brasil)


A dança indígena é realizada tanto pelos homens, quanto pelas mulheres. É comum que eles utilizem adereços para praticar os rituais. Os mais conhecidos são: amuletos, símbolos, instrumentos musicais, além de outros itens. A depender do objetivo do ritual, as peças podem variar. 

As danças mais conhecidas


Existem diversas danças praticadas pelos indígenas no Brasil. No entanto, algumas tornaram-se mais conhecidas. Duas delas são: toré e o Kuarup.

Kuarup

No Brasil, uma das danças mais conhecidas e praticadas pelos índios é o Kuarup. Ele foi é um ritual celebrado pelos indígenas do Alto do Xingu, com a finalidade de fazer homenagens às pessoas mortas. Essa prática é fundamentada a partir da imagem de um deus chamado de Mawutzinin

O Kuarup, em resumo, é uma dança que tem a finalidade de trazer aqueles que morreram à vida. No começo da celebração, os índios recebem com danças outros indígenas de outras aldeias. Após isso, eles cortam um troco chamado de Kuarup e nele são feitas decorações específicas. 

Obs.: a dança indígena Kuarup tem vários estágios. Mas o final é marcado pela ação dos índios laçarem o tronco às águas. 

Toré

Não apenas o Kuarup, mas o toré também é visto como um dos rituais mais conhecidos. Essa dança está associada a união entre os índios da região nordeste do país e a cultura de diversos povos indígenas. A tabela abaixo apresenta nomes e os locais em que habitam.

Povos indígenas

Região

Xukuru-kariri

Localizados em Palmeira dos Índios, no estado de Alagoas.

Pankararú

Situados nos municípios de Tacaratu e Petrolândia que ficam no estado de Pernambuco. Também estão na cidade de Bom Jesus da Lapa, no estado da Bahia.

Pankararé

Índios localizados em Nova Glória e Glória, ambos no estado da Bahia.

Kariri-xocó

Centralizados no Porto Real do Colégio, no estado de Alagoas.

Tuxá

Povo indígena situado no município de Ibotirama e de Rodelas, os dois estão no estado da Bahia.

Geripancó

Índios da região do estado de Alagoas.

Kiriri

Grupo que habita nos limites dos municípios de Ribeira do Pombal, Quijingue e Banzaê, na Bahia.

Kantaruré

Índios que habitam no município de Glória, no estado da Bahia.

Pataxó

Extremo sul do estado da Bahia e ao norte de Minas Gerais;

Tumbalalá

Estado da Bahia, entre as terras dos municípios de Abaré e Curaçá.

Tupinambá

Grupo indígena localizado na Bahia.

Wassu Cocal

Distribuídos geograficamente no estado de Alagoas.

Pataxó Hã-hã-hãe

Indígenas localizados na região fazenda Baiana e Terra indígena Caramuru-Paraguaçu, no sudeste do estado da Bahia.


Danças folclóricas


folclore brasileiro reúne várias danças que são de origem indígena. São exemplos: cateretê, caiapós, cururu e jacundá.

Cateretê

Cateretê é uma dança do folclore brasileiro que teve origem da dança indígena. Nesse estilo, as performances são realizadas a partir da formação de duas filas, uma só de homens e a outra de mulheres. Ao som de palmas e bate-pés os dançarinos realizam a apresentação. O  cateretê é muito conhecido nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. 

Caiapós

A dança caiapós, por sua vez, é formada a partir de duas figuras centrais: O curumim (menino em tupi guarani) e o cacique. Na dança, o menino interpreta que está sendo perseguido por um homem branco e morre. Os demais dançarinos ficam em torno dele. A partir de então entra a figura do cacique que dança ao redor do difundo até ressuscitá-lo. 

Cururu

O cururu é outra dança de origem indígena e a performance abrange a participação exclusiva de homens. Os dançarinos formam duas filas indianas. A máxima da apresentação ocorre no momento em que chega o Divino e quando o cururueiro canta e faz saudações por conta da chegada dele. Esse estilo é típico das regiões do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, mas teve origem em São Paulo.

Jacundá

Já o estilo jacundá é uma dança do folclore brasileiro que é formada a partir da dança de roda. Para iniciar apresentação, as pessoas criam um círculo e dois dançarinos ficam no meio. A dupla ao mesmo tempo que dança no centro da roda, tenta sair dele. 

As pessoas que formam a roda não podem deixar a dupla sair. Mas, caso ocorra, quem permitiu deve entrar na roda e dançar no lugar.

Mais dança indígena


Existem várias danças indígenas que os índios brasileiros executam. Uma delas é a Atiaru.

Dança Atiaru

A Atiaru é uma dança indígena bastante conhecida. Ela é realizada a partir do entardecer e é composta por homens e mulheres. Dois índios iniciam a dança. Eles normalmente utilizam adereços, como: chocalhos nos tornozelos e cocares com penas, além de carregam em uma das mãos a flauta yapuru. Durante a dança, com o som de chocalhos, o índio coloca uma das mãos sobre o ombro do outro e desenvolve passos para a direita e esquerda. 

Outro dois índios participam da dança, onde ficam sentados ao lado da cabana comunitária denominada de “maloca”. Os dois primeiros índios saem em direção a maloca acompanhados cada um, por uma índia. Elas, por sua vez, seguem com uma das mãos colocadas no ombro do parceiro. Os demais que participam dessa dança indígena executam o mesmo do ritual.


Fonte: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/educacao-fisica/danca-indigena

Danças Africanas: Tipos e Características

 As danças africanas integram a extensa cultura do continente africano e representam uma das muitas maneiras de comunicação cultural.

Esse tipo de manifestação é de extrema importância para o seu povo, constituindo parte essencial da vida.

É uma maneira de estarem sempre conectados com seus antepassados e carrega uma poderosa carga espiritual, emocional e artística, além do entretenimento e diversão.

Apresentação de Dança Africana em Porto Elizabeth, África do Sul

Características das Danças Africanas

As danças africanas tradicionais são realizadas em ocasiões importantes. Destacam-se as cerimônias em rituais de passagem, nascimento, casamento, morte, colheita, guerra, alegria, tristeza, doenças e agradecimentos.

Apesar de o continente africano ter uma grande extensão com diversos países e culturas diferentes, podemos destacar como pontos comuns na dança da maioria dos povos africanos:

  • a organização em círculos, semicírculos ou fileiras;
  • a participação de todos, independente da idade ou escala social na comunidade;
  • o acompanhamento de música produzida pelo som de instrumentos de percussão e batuques de tambores.

A partir do estilo de dança africano evoluíram ritmos hoje bastante conhecidos pelo brasileiro, como a capoeira e o próprio samba.

Dança Africana e Religião


Na cultura africana, os pés são um importante elemento de conexão entre o ser humano e o mundo espiritual

Na visão da maioria dos povos africanos, a dança é uma importante fonte de conexão religiosa. Nela, o corpo é o instrumento de ligação com o mundo dos espíritos.

Há a crença de que, dependendo do ritual, a dança deve ser executada com os pés descalços para promover a ligação do espírito com a terra.

O ritmo é considerado elemento de passagem para o mundo espiritual para onde o participante é levado após um transe.

Entre os muitos ritmos de origem africana, podem ser destacados: o ahouach, o guedra, o schikatt, a gnawa, a kizomba e o semba.

Ahouach

O ahouach é dançado coletivamente ao ritmo de berbere e representa a unidade da comunidade.

A coreografia é executada com o sacolejo dos corpos de bailarinos que carregam pesadas joias talhadas em pedra e âmbar.

O acompanhamento é feito por instrumentos como flautas e tambores confeccionados em pele de cabra. Em geral, é executada no centro e no sul da África.


O guedra é realizado pelo “Povo Azul” do deserto do Saara. Essa manifestação cultural engloba as populações da Mauritânia, Marrocos e Egito.

Essa é uma dança ritualística em que as pessoas movimentam-se em agradecimento aos elementos da natureza: terra, ar, água e fogo. É caracterizada pelo toque de tambores a embalar bailarinos trajados de azul e branco.

Schikatt

Também de origem marroquina, o schikatt é semelhante à dança flamenca. Nesse ritmo, os bailarinos revelam movimentos com influência oriental e árabe.

Adornadas de véus coloridos que cobrem todo o corpo, as bailarinas também se cobrem de joias enquanto balançam sob o som de palmas e instrumentos de percussão. Essa é a dança erótica da mulher do Marrocos.