quarta-feira, 27 de maio de 2020

Alimentação Saudável



Comer é um dos maiores prazeres da vida, mas comer bem é uma verdadeira arte. Uma refeição completa deve ter um pouco de tudo: carboidratosproteínasgordurasvitaminas e sais minerais.Quando você vai ao supermercado, tudo isso fica misturado nas gôndolas ou prateleiras, escondido nos mais diversos alimentos. Mas hoje aqui na nossa aula vamos saber a importância de cada um deles na nossa alimentação.

CARBOIDRATOS
Eles têm a força! Os alimentos energéticos são ricos em açúcares (carboidratos) e gorduras (lipídios). Os carboidratos e lipídios são verdadeiros super-heróis para o corpo: fornecem energia para o nosso organismo funcionar, para você poder correr e brincar à vontade. Vá colocando no carrinho: pão, macarrão, cereais como arroz e milho, frutas e doces, alimentos ricos em carboidratos. É energia que não acaba mais.

PROTEÍNAS
As proteínas são substâncias fundamentais para o bom funcionamento do organismo, pois são a matéria básica na formação das células. Os glóbulos vermelhos do nosso sangue, por exemplo, necessitam da proteína para a sua formação. O mesmo acontece com os nossos pêlos, cabelos e unhas (e os chifres dos animais!).


REGULADORES
Na prateleira dos alimentos reguladores, onde tudo é muito colorido, reina a mais perfeita ordem. Não é à toa: são eles que ajudam o corpo a funcionar como um relógio. Os alimentos reguladores são ricos em vitaminas e sais minerais, que encontramos nas verduras, frutas e legumes. 

SAIS MINERAIS
Os sais minerais são muitos, e cada um faz um trabalho diferente. Temos o cálcio, que mantém firmes nossos ossos; o ferro, importante para a respiração celular (ele é um componente fundamental do sangue, pois faz a troca de gás carbônico pelo oxigênio); o cobre, que influi na formação dos tecidos da pele; o zinco, que ajuda o sistema imunológico; o fósforo, importante para o funcionamento dos músculos; o sódio, que regula a quantidade de água no corpo; o potássio, que ajuda no metabolismo das proteínas e na contração dos músculos; o iodo, que regula o funcionamento da tireoide, uma glândula responsável pelo crescimento. Os sais minerais também são encontrados em uma série de alimentos, desde carnes até vegetais.


VITAMINAS
Já as vitaminas são importantíssimas! Cada comida tem um pouquinho de vitamina. Sabia que "vitamina" vem da palavra latina "vita", que significa vida? Pois é, o organismo precisa das vitaminas em pequenas quantidades diárias, pois elas atuam diretamente no metabolismo, que é o conjunto de reações químicas que geram energia e são responsáveis pela formação, desenvolvimento e renovação das nossas células.

ÁGUA
As vitaminas e sais minerais têm uma vizinha especial de prateleira: a água.
A água é essencial para o corpo. É tão importante que constitui cerca de 70% do nosso peso. Até os nossos ossos têm água, e tudo aquilo que comemos, dos animais aos vegetais. Verduras e legumes são especialmente ricos em água e sais minerais. Algumas frutas, como o melão e a melancia, têm quase 90% de água e suprem boa parte da necessidade hídrica do corpo. Na água, encontramos alguns sais minerais, que também são encontrados em uma série de alimentos, desde carnes até vegetais. 


FIBRAS
As fibras alimentares compreendem as partes comestíveis dos vegetais presentes nas frutas, legumes, verduras e hortaliças e do amido resistente encontrado em leguminosas e grãos (cereais integrais) que resistem ao processo de digestão, ou seja, elas passam quase intactas pelo sistema digestivo chegando ao intestino grosso inalteradas.

1) Atuam como “vassouras”, que carregam os resíduos alimentares e a gordura excedente na alimentação pelo intestino, baixando o nível de colesterol absorvido;

2) Promovem regulação do tempo de trânsito intestinal, atrasando o esvaziamento gástrico, tornando mais lento a digestão e absorção, proporcionando sensação de saciedade, ajudando na perda de peso;

4) No cólon, devido a sua capacidade de absorver água, forma fezes volumosas e macias, prevenindo e/ou tratando a constipação.



Segue sugestão de um prato perfeito para ser ter uma alimentação saudável: Muitos carboidratos, muitas proteínas,  bastante salada e para encerrar beba muita água durante o dia todo.



domingo, 3 de maio de 2020

Alongamento: tipos, benefícios e exercícios


Veja a importância do alongamento e como alongar a coluna e a lombar em casa

O que é alongamento?

alongamento é uma prática é recomendada para todos, dos sedentários aos atletas, para melhorar a flexibilidade. Mesmo pessoas sedentárias devem alongar, para assim diminuir a sobrecarga nas articulações durante movimentos simples da rotina diária.
Mas, mesmo assim, muitas pessoas acabam por não fazer os alongamentos na frequência e na forma que deveriam, o que pode acarretar problemas maiores no futuro. Por isso, hoje vamos falar um pouco sobre a importância de se alongar regularmente e apresentar vídeos com sequências de movimentos para fazer em casa.

Benefícios do alongamento

"O alongamento é um exercício voltado para o ganho da flexibilidade por meio de um estiramento das fibras musculares", explica o ortopedista Thiago Righetto. Com isso, ocorre o afastamento do músculo de um ponto ao outro, com o objetivo de dar mais agilidade e aumentar a amplitude do movimento muscular e da elasticidade.
Dessa forma, "os alongamentos preparam a musculatura para exercer quaisquer movimentos, sem tensões desnecessárias", explica o educador físico Robson Batista. Para o fisiologista do esporte Paulo Correia, não existe "receita" para o alongamento e, sim, prática e evolução. "Se a sua flexibilidade é ruim, você deve praticar todos os dias, incluindo sábados, domingos e feriados", ele ressalta.

Alongamento antes ou depois do exercício?

Isso vai depender do seu objetivo depois de se alongar. "O alongamento estático (sem movimento) antes do exercício gera um ganho por um curto período de tempo da flexibilidade. Portanto é indicado nos esportes que ganham com esse aumento, como na ginástica olímpica e ioga. Por outro lado, alguns estudos mostraram que ocorre uma perda leve de força e potência muscular, portanto nos esportes que envolvem corrida e salto, o mais indicado são os alongamentos dinâmicos (com movimento)", completa Righetto.
"Antes, após ou até sem relação com a atividade física. O ideal é alongar todos os dias e evitar ficar mais que 3 semanas sem alongar, pois após esse período já é comprovado o início do encurtamento da musculatura", explica Righetto. "O ideal é realizar um aquecimento por volta de 15 minutos antes de iniciar o alongamento e aguardar o mesmo tempo se for alongar após o término da atividade física", ele completa.

Tipos de alongamento

Existem diversas formas de realizar alongamento. Entre as principais, estão:
  • Alongamento dinâmico ou balístico
  • Alongamento estático
  • Facilitação neuromuscular proprioceptiva
  • Alongamento específico
  • Alongamento passivo
Alongamento dinâmico ou balístico
"Esse tipo de alongamento é indicado, principalmente, para casos em que o ganho da flexibilidade melhora o desempenho esportivo", afirma o educador físico Nikolas Chaves.
Fazer alongamentos dinâmicos - como a elevação dos joelhos, o agachamento e rotação de braços e tronco é sempre positivo, porque aumenta a mobilidade das articulações e a amplitude do movimento. Alongamentos dinâmicos devem ser realizados após um período inicial de aquecimento, feito a partir de movimentos curtos e deslocamentos pelo solo.

Alongamento estático

Esse é o tipo mais comum de alongamento, feito quando os músculos são esticados e você permanece numa posição estática. Segundo o educador físico Newton Nunes, o tempo ideal de alongamento em cada posição pode variar entre 20 e 30 segundos. Permanências superiores são desnecessárias para a realização da prática esportiva. "Alongar por mais de 30 segundos provoca um relaxamento dos músculos, prejudicando a produção de força rápida", ele afirma.
Outra boa opção é fazer os exercícios de alongamento depois do treino de musculação. Além de melhorar a flexibilidade, você experimenta um relaxamento. O alongamento estático é uma boa alternativa para dar início à reabilitação dos músculos após uma lesão.

Facilitação neuromuscular proprioceptiva

Ao utilizar essa técnica, realiza-se o alongamento de uma maneira passiva, ou seja, com o auxílio de outra pessoa, que vai segurar o membro alongado por 30 segundos em determinada posição. Após este período, o praticante realiza uma força contra o ajudante, que sustenta o membro do praticante no ângulo inicial. O estímulo é seguido por um período de relaxamento, em que o ajudante empurra ainda mais a perna do praticante com o intuito de aumentar a amplitude do alongamento.
Por exemplo, deitado sobre uma superfície confortável, o praticante dobra um dos joelhos e eleva a outra perna esticada. O ajudante alonga a perna até o limite do praticante. Em seguida, o praticante exerce uma força como se quisesse encostar a perna, que permanece esticada, novamente no chão, por, no máximo, dez segundos. O ajudante resiste a essa força e, em seguida, torna a alongar a perna, conquistando um melhor alongamento.
"Há aumento na amplitude de alongamento comparando este método com o alongamento passivo convencional", afirma Newton Nunes. Mas vale lembrar que, por se tratar de uma técnica bem específica, o ideal é que seja feita pelo profissional especializado, que sabe até onde deve levar o membro alongado.

Alongamento específico

Mesmo que seja feito outro tipo de alongamento, deve-se, posteriormente, ser feito um alongamento específico para o tipo de atividade que será realizada. "Se for jogar futebol, por exemplo, vale flexionar e rodar o quadril para fora ou até dar alguns chutes", explica Newton Nunes. "Dê preferência aos alongamentos com movimentos semelhantes aos do esporte que será realizado, isso minimiza o risco de lesões musculares e articulares." A dica também vale para a musculação, incluindo o alongamento dos grandes grupos musculares e também dos grupos musculares específicos que vão ser mobilizados.

Alongamento passivo

Esse tipo de alongamento é feito com ajuda de algum aparelho, como uma faixa elástica ou até mesmo uma bola suíça, ou com ajuda de alguém. Nesse caso, o controle do movimento pode ser passado para outra pessoa - e por isso é importante ter noção do seu limite e interromper o alongamento se sentir dores excessivas.
"Trata-se de uma percepção bastante sutil já que o aumento da amplitude também causa um pouco de dor e isso é importante para que haja aumento gradual da flexibilidade", explica Nikolas.

Riscos de não alongar o corpo

"Se a musculatura está encurtada, o corpo tende a compensar alterando outras áreas. O encurtamento da musculatura posterior da coxa, por exemplo, pode alterar a lordose lombar e acabar sobrecarregando discos", explica o ortopedista Alexandre Podgaeti.
Todos esses problemas podem ser evitados com a prática do alongamento. Mauricio Garcia, fisioterapeuta, esclarece que a atividade aumenta a flexibilidade e o tamanho das fibras musculares. "Quanto mais alongado um músculo, maior será a movimentação da articulação comandada por ele".

Cuidados e contraindicações do alongamento

Ouça o seu corpo e respeite o limite da dor. "O alongamento ideal é no limite da dor. Um quadro mais intenso pode danificar as fibras musculares, ocasionando dor intensa durante ou após o exercício de alongamento", explica Righetto. Entre os cuidados, é preciso estar atento à respiração, para garantir uma boa oxigenação do corpo enquanto você executa os movimentos. O ideal é expirar durante o movimento de alongamento, pois isso ajuda a relaxar. E como fica a coluna nessa atividade? O fisiologista do esporte Paulo Correia adverte apenas que a postura não pode ser desconfortável.
O alongamento só não é indicado nos pacientes com hiperfrouxidão ligamentar. "Nesse caso, como os ligamentos não seguram tão bem a congruência dos ossos durante o movimento, a musculatura recebe um papel importante na estabilização articular. Com o alongamento, a musculatura perde um pouco a tensão ao ser sobrecarregada durante um movimento mais amplo, levando a um aumento da instabilidade articular. É um quadro comum na população, e o paciente apresenta um movimento mais amplo das articulações. Como existem alguns critérios clínicos para chegar a esse quadro, o ideal é procurar um médico do esporte para passar por avaliação antes de iniciar a prática esportiva", completa Righetto.



Fonte original do vídeo: <https://www.youtube.com/watch?v=cvhQkEjB--o>